segunda-feira, 31 de maio de 2010

Medo do Amor desmedido!

Quantas vezes já me vi  trancada em um quarto imaginando como me deixo levar por sentimentos tão  devastadores que me fazem tão mal? Imaginava eu quando tinha meus 13 anos que o amor só fazia bem, deixei de pensar desta forma quando comecei a conhecer o amor, porque a gente só sabe mesmo das coisas quando experimenta.
Como é dificil administrar este tal amor, como é dolorido tentar entender que este tal 'querer bem' na maioria das vezes nos faz mal!
Sempre costumei dizer que tudo que é demais estraga, é exatamente aí que está a minha falha, não sei dosar as coisas, medir consequências e muito menos dominar certas situações amorosas. Me entrego por completo, entro de cabeça e simplesmente minha cara já está cansada de reclamar. Poxa, toda vez quebro a coitada!...
Tudo que é demais estraga, minha teoria se define em uma frase pensada em um momento de reflexão: Sal demais traz hipertensão, Açúcar demais dá Diabetes, Gordura demais dá Colesterol, Comer demais engorda, Amar demais traz sofrimento. Pois a partir do momento que a gente ama demais, colocamos o outro em primeiro lugar e esquecemos de nós mesmos! Pois é! É assim mesmo que eu sou! Penso mais no outro que em mim, passo a viver a vida dele, a fazer o que ele gosta, e deixar de fazer o que me dá prazer.
Que sentimento é este? Será mesmo que isso se chama amor? E  quanto mais isso cresce o tal do Amor próprio desaparece. Simplesmente some em meio ao atos insanos que cometo em função de quem não merece! Exatamente! Ninguém merece que você se desfaça dos próprios gostos, das próprias vontades. Os sentimentos devastadores que cito no inicio do meu texto são os sentimentos recorrentes deste Amor desmedido, são eles: Ciúme, baixa auto-estima, Insegurança, Sentimento de posse e por aí vai. Que sequência desastrosa que revela a decadência de uma pessoa! Isto é o que sinto. Triste mas é a verdade. Tenho medo desse amor desmedido. Mas pelo que já viram, reconheço os erros apesar de ainda não ter aprendido a saná-los, este o primeiro passo para uma volta por cima. Afinal, para fazer alguém feliz temos que primeiramente buscar a própria felicidade e não atribuir a sensação de alegria a outra pessoa que provavelmente não será capaz de satisfazer seus desejos. Afinal, só se decepciona quem espera mais do que o outro pode oferecer.
E tenho dito!

sábado, 29 de maio de 2010

Índios violentos? Onde?! Cadê?!

Assustada, o comentário sai em meio a voz trêmula:
-Como assim, ir na aldeia de índios? Tenho medo, eles são violentos!
Que maldade da minha parte julgar sem conhecer, somente pelo que a mídia veiculava eu achava que eles eram sim pessoas difíceis e que poderíam me fazer mal, muito mal! 
Depois da primeira experiência com os índios Guajajaras em Arame - MA (vide foto Cacique Inácio - Aldeia Zutiua a esposa e a filha Isabel), o medo sumiu um pouco, mas depois que falaram que que iríamos em outra cidade com reserva indígeda o pensamento voltou. 
-Poxa, será que esta etnia vai ser tão receptiva? Ou estes vão tirar a boa impressão que tive?
Foi a vez de conhecer os índios gaviões em Amarante do Maranhão microregião de Imperatriz, o contato com o Cacique foi ainda na cidade, ele nos levou lá na aldeia  onde nossa equipe explicou aos índios mais velhos o motivo que nos levava ao aconchego dos povos índigenas, com uma máquina digital um deles registrou fotos conosco e todos se esforçavam para nos explicar como funciona a cultura deles, arrisquei até falar uma palavrinha na lingua deles. E o medo? Que medo que nada! Eles só reforçaram a BOA impressão que tive, nos deram presentes (ganhei um brinco de pena) Oraram por nós(são evangélicos) nos fizeram participar da corrida tradicional da aldeia(fiquei em último e fui penalizada..haha). E aí, onde é que está a violência deles? Onde é que está a selvageria? Pelo visto tem muita gente que precisa rever os conceitos, e depois desta segunda experiência fiquei mais convicta de que o que falta mesmo para boa parte dos Brasileiros é respeitar os DONOS DA TERRA! 
E tenho dito! 
Lá em casa guardo em um lugar especial a flecha que me foi dada com tanto carinho pelos Índios Gaviões de Amarante do Maranhão! (Pena que eles não me mandaram nenhuma foto para ficar registrado aqui, mas ficaram no meu coração...é o que vale mais!)
O pior que conclui é que eles realmente nos fazem muito mal! É! isso mesmo! Me deixaram totalmente encantada e com muita saudade! Uma maldade sem fim!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Índios, pessoas apaixonantes!

Durante um mês, desenvolvi um trabalho para o Governo do Maranhão documentando a história das cidades do estado, a cada dia uma nova descoberta me fazia ficar ainda mais apaixonada pela história que cada povo contrói ao longo do tempo. Pois bem! Foi aí onde eu tive a oportunidade de conhecer povos indígenas, nossa que aventura! Um conceito já formado pelo que na maioria das vezes é veiculado pela mídia,  me afastava da possibilidade ou vontade de querer conhecer esta cultura tão diferente da nossa.
Depois de muitas cidades pela baixada Maranhense foi a vez de ir para outra região, e lá estava eu indo para a cidade de Arame, com muito receio confesso. Todos falavam absurdos dos índios, e o que mais se ouvia até então era a palavra: Selvagens! Mas, pensava eu: Quero ver para crêr, eles não devem ser tão rudes assim! Mas de tanto falarem eu acabei criando um medo muito intenso. Para minha surpresa e de todos os companheiros da equipe, tudo não passava de um conceito maldoso e mal intencionado que atribui a este povo tão cativante um modo grosseiro de se relacionar com as pessoas.
Lá em Arame-MA, tive a oportunidade de conhecer os índios da etnia Guajajara, há 19km  do centro do município está a Aldeia Zutiua que tem como cacique seu Inácio(eles tem nome índigena e um de registro no cartório) mulheres vestidas, crianças sorridentes, uma professora dando aula de Português e a língua deles totalmente preservada. A partir daí pude formar meu próprio conceito e tirar aquela imagem que a maioria coloca na mídia onde uma pequena parte dos índios age de forma violenta em algum momento principalmente quando estão negociando algo, em outra oportunidade trato desse assunto, o  que me chamou muita atenção é o descaso com eles.
Fiquei sabendo através do cacique que ali naquelas terras existem sim índios selvagens, são os Guajás que não tem nenhum contato com o homem branco e nem mesmo com os próprios indios Guajajaras..Eles existem! Mas acredito que só vão fazer mal a alguém se alguém tentar fazer algum mal a eles.
Depois de tudo que vivi, eu concluo que muita gente precisa exercitar mais a palavra respeito, e precisa ter uma oportunidade como esta para saber o quanto eles são educados, acessíveis e inteligentes! 

Nostalgia!

Lembro com muito carinho da primeira experiência em Televisão que tive. No ensino médio minhas atitudes já demonstravam que eu adorava os meios de comunicação, e sempre fui bastante fascinada por eles, depois de longos tempos em rádios FM's o convite para apresentar um programa de Tv Góspel, era a oportuniodade que faltava para eu entrar de vez e conquistar meu lugar nesse imenso mundo da televisão, no inicio tudo me assustava, as perguntas era meio tímidas e a minha timidez logo foi embora...afinal, timidez não é mesmo o meu forte!
Pouco tempo depois um convite da Tv Açucena Afiliada Rede Record me proporcionou a minha primeira experiência com o Jornalismo - A arte de informar!
Com cautela fui aos poucos descobrindo meu talento, fazendo matérias diárias e em seguida sendo âncora do JA 2a edição. Hoje lembrei com muito carinho dos amigos que fiz lá, que levarei sempre em meu coração e lembrei também  de tudo que aprendi lá, no início de tudo!
Se um amigo meu um dia ler este post, ele vai dizer: Então diga que valeu!
-A resposta será automática: Valeu muitoooooooo!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sem necessidade?

Final de tarde, feliz da vida, faço o comentário:
-Pois é, já falei com o professor...
Antes mesmo de terminar a frase fui interrompida por um comentário que acrescentava palavras ao meu texto não concluído:
-Falou para ele que você vai viajar sem necessidade?
Me surpreendeu a afirmação, mas a resposta foi instantânea:
-Sem necessidade? Há  mais de mês sem ver minha filha, é sem necessidade?
Poxa! Qual seria o momento ideal para rever o maior amor da minha vida? Em qual situação eu deveria me deslocar de São Luís ao sul do Maranhão para vê-la? Exatamente no momento em que  o coração já implora para ter aquela emoção que só sente quando está com "aquela" pessoa! Exatamente quando seus olhos não escondem mais as lágrimas que caem sem nenhuma timidez ou formalidade.
Necessário é tudo aquilo que é indispensável para você...E tudo isso e muito mais corresponde única e exclusivamente a um nome: Raíssa Vitória! 
E para quem disse ser desnecessário, favor lembrar: O dia de amanhã pertence a Deus e dispensar oportunidade não faz parte dos meus atos, principalmente quando se trata da MINHA FILHA!
Necessidade 
s. f.
1. Carácter! do que é necessário.
3. Obrigação imprescindível.
4. Força maior; impossibilidade de deixar de agir ou de dizer.

Até!

sábado, 8 de maio de 2010

Dia das mães, dia da Saudade!

Amanhã é o dia das mães, o segundo que passo longe de casa, adianta achar que com o tempo a pessoa se acostuma? adianta não! A data chega, o coração aperta, os olhos ficam rasos, a noite custa passar, o sorriso fica dificil, o abraço fica indispensável, a emoção é parceira fiel!
Nada se compara ao amor de mãe, o dela por nós e o nosso pelos nossos filhos! Como é dificil este momento em que todos se reúnem e abraçam suas fiéis companheiras e eu tenho que apenas imaginar como seria bom se eu tivesse com minhas preciosidades! Enfim..É mais um dia das mães longe delas...Raíssa Vitória e Elda Miranda! Por quem eu luto, por quem eu choro e por quem eu sei que VAI VALER A PENA!