terça-feira, 26 de abril de 2011

Infinita felicidade

A Felicidade tem a pele branca, tem cachinhos dourados, tem olhinhos puxados, tem sorriso amável.
A Felicidade tem voz suave, tem manhas, dengos e rosto de boneca.
A Felicidade foi planejada, teve data e hora marcada, chegou um pouco atrasada em meio a emoção e dor.
A Felicidade me chama no meio da noite, me fala tudo sem dizer nada, me deixa com olhos brilhando.
A Felicidade teve que de mim por um tempo se  afastar, mas só me fez ainda mais amar  e sempre vai me motivar.
A Felicidade  é meu acalanto, que me faz cair em prantos de tanto me lembrar.
A Felicidade nasceu de mim, está sempre em mim e será eternamente o melhor de mim.
A Felicidade é de carne e osso, e sem alvoroço eu vou revelar:
A Felicidade veio em novembro, é o meu rebento que minha vida sempre vai direcionar.

Por você, pra você e sempre pensando em você, a sua MAMÃE sempre vai crescer. Te amo, minha vida: Raíssa Vitória. 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Madrugada e Eu

Não sei dizer bem o que seria explicar a expressão vida inteligente na madrugada. Escrever na madrugada  com uma insônia insistente mesmo depois de um dia cansativo e movimentado não seria uma forma tão inteligente, mas até que ajuda a quem sabe cansar mais um pouco o corpo e correr logo pra cama. Nada melhor do que querer escrever de algo que possa tirar da mente um pouco do peso dos pensamentos aflorados, depois de dias martelando sobre aquele tema. Já que aqui é o canto do desabafo, vamos... (uhhh...) Hi! Acho que fiquei com sono. Sabe o que é? É que tem gente que dá sono mesmo. Porém, sempre existe o príncipe que chega no cavalo branco para acordar a bela adormecida. É. Ele existe. Sempre vai existir. Não é conto de fadas não. Pode até não ser tão perfeito como nos livros e filmes. Mas desperta a BELA e um sono para quem sabe viver o "Felizes para sempre".

domingo, 17 de abril de 2011

Mais do que espumas ao vento!

Este espaço foi criado assim no susto! Vai lá clica em criar um blog, coloca uma foto, escreve algo sobre você e pronto! Pois é! Só que com o tempo e o gosto acentuado pela escrita e leitura "isto aqui" foi se transformando em um verdadeiro canto do desabafo como já foi definido por alguns, porém muitos (as) se identificam com o que é colocado aqui, afinal as experiências relatadas são comuns a quase todos que por aqui passam.
O que mais chama atenção é que alguns fazem disso aqui algo sério, e olha que depois de alguns posts tenho até a responsabilidade de dar alguns conselhos. Hó céus! Logo eu?  O engraçado é que até falei sobre conselho em um post mais antigo, e as vezes busco respostas para minhas dúvidas e não consigo encontrar. (Eu sou uma pergunta Clarice Lispector)
Em uma das abordagens uma certa amiga me perguntou o que ela deveria fazer depois de dois anos sem ver  a pessoa com quem teve um amor lindo e intenso. Minha resposta imediata: Se ele ainda sentir algo por você, talvez o afastamento tenha sido somente a reciprocidade ou circustâncias que não ajudaram a permanecerem tão ligados, mas saiba que sentimento é algo que não acaba, fica apenas lá  guardadinho um pouco desacordado, mas pensemos na terceira lei de Newton:  "Ação e Reação" tome uma atitude mesmo que seja sutil, dê a entender que algo ainda existe de bom pelo outro e deixe as coisas acontecerem, comparo este ato como pegar a brasa e colocar na fogueira.
Bom mesmo é antes disso pontuar se relamente vale a pena despertar algo que já adormeceu. Nem tudo que foi bom no passado pode ser bom no presente. O tempo passa, com ele também os gostos, aspirações, comportamentos e tudo mais. Enfim, nada melhor que parar, pensar e agir. Mas cá pra nós, a música de Fagner é linda né? sabe qual é não?
Aquela:
"Sei que ai dentro ainda mora um pedacinho de mim
Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento

Não é coisa de momento, raiva passageira
Mania que dá e passa, feito brincadeira
O amor deixa marcas que não dá pra apagar"

Vai lá, te joga pintosa! rs

sábado, 16 de abril de 2011

Eu sou uma pergunta (Clarice Lispector)

-Estou com saudade até das suas brigas! 
É pra sorrir ou pra chorar uma afirmação desta? Rapaz! É incrível como as pessoas passam a  dar valor até aos momentos que não foram bons quando sabem que já não tão tão importantes quanto um dia foram. Se Tomé só acreditou vendo, existem pessoas que só sentem perdendo.  Na verdade esta palavra perder não significa dizer que alguém é de alguém mas que esta pessoa perdeu a atenção, o carinho e outras coisas boas que tinha com facilidade. Não se pode querer ter o outro pra si e sim querer ter um pouco do outro, um pouco de atenção, de carinho, de abraço. Um pouco daquilo que faz bem e que pode mudar uma realidade ruim em algo bom e surpreendente.  Chega um momento da vida em que a pessoa acha que tinha tanto domínio sobre a outra e quando percebe que perdeu até aquilo que não agradava, faz questão de dizer que até aquilo está fazendo FALTA. Porém, não existe explicação lógica para este tipo de comportamento, também não me proponho a entender. Só a lamentar. O que antes incomodava agora faz falta e o que era bom agora nas lembranças se torna ótimo. As pessoas só devem se atentar para o detalhe de que não se deve viver do passado e nem da ênfase ao que já passou.  Mas como ainda não consegui decifrar o que exatamente se passa na cabeça de alguém assim, utilizo a frase da maravilhosa Clarice Lispector: "Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever."

domingo, 10 de abril de 2011

Quer um conselho?

Tantas, frases e ditados populares. A massificação é "flórida". Por isso dificil encontrar alguém que ainda não tenha ouvido em algum momento da vida alguém dizer:  É, se conselho fosse bom eu vendia! E mesmo assim, a pessoa insiste em falar aquilo que pra ela é a melhor atitude que você deve tomar em determinada situação de sua vida. Poderia ser considerada uma intromissão, algo similar, porém aquele que fala com você, provavelmente é aquela pessoa que tem a liberdade de falar como e quando quiser algo que considere relevante você ouvir, independente se você vai gostar, ou não!
Pois bem! Quando ainda criança lembro de uma professora de matemática que sempre que um aluno estava conversando, ela corria na caixa de giz (ainda dessa época rs) e pegava uns três, falava rápido a seguinte frase : "Façam o que eu digo e não o que eu faço" e simplesmente jogava o giz na direção do aluno bagunceiro para tentar conseguir um silêncio na turma. Esta atitude cabe neste contexto pois exemplifica bem aquela pessoa que só sabe dar conselho, sabe falar muito bem e utiliza os melhores termos e se justifica nos melhores embasamentos para te convencer que o que ela fala é o melhor que você deve fazer porque isso vai ser o melhor pra você, apesar de não querer impor nada, afinal seria demais para um conselheiro fazer da sua opnião algo obrigatório. Até aí tudo bem, se a pessoa que tanto fala tomasse atitudes em benefício próprio, mas isto não acontece. Imagine alguém que tudo que fala, serve somente para os outros, somente para o amigo que ela não quer ver sofrer. E o próprio sentimento fica a cargo da própria sorte, que parece estar bem longe da realidade nada fácil.  O problema é que a maioria das pessoas que dão conselhos já viveram uma situação parecida e se sentem na obrigação de alertar aqueles que ama para não cair na mesma  armadilha, mas isto não justifica o fato de as atitudes corretas só servirem para o outro e não para si mesmo. É uma contradição, mas não deixa de ser bom. A partir daí, quem ouve as palavras vai ser persuadido somente se realmente aquilo tudo já for compatível com os mais profundos pensamentos acerca do tema principal. Ou seja, a pessoa que "recebe" a tal advertência vai tirar daquilo algo que seja a mesma opnião que ela já tem sobre o que está sendo discutido. No final, depois de tanto observar pessoas e relacionamentos, descobri  para que servem os conselhos, são para alguém fazer o que você diz e não o que você faz!