quarta-feira, 21 de outubro de 2015

321 elas filmando!

Em meio a um ambiente com grande participação de um público masculino, eis que se destacam os cabelos negros e a super ação de duas câmeras girls! (rs) hoje resolvi mostrar a história de duas repórteres cinematográficas, uma cria nossa, Maranhense e a outra de Manaus, ambas, donas de um grande profissionalismo que merecem destaque e nosso reconhecimento neste blog, que ama falar de jornalismo e suas boas histórias!

Vamos lá?
Rafaela Gonçalves - Repórter Cinematográfica - MA

Se você é do Maranhão, sabe muito bem o que é "Moleque té doido", e nem só os maranhenses, a produção ganhou asas Brasil afora. Foi sucesso em bilheteria e até hoje se colhe bons frutos por conta desta produção. Bom, o que talvez você não saiba, é que a assistência de direção, a edição de vídeos e as filmagens foram feitas pela jovem, de 25 anos, Rafaela Gonçalves.
Rafaela agora é empresária na área, já atua como cinegrafista há cinco anos, atuou também no Esporte Interativo Nordeste, e teve na gravação do filme sua maior aventura. Não era pra menos né?
Por conta das gravações ela frequentou lugares hostis e tiveram situações inusitadas, ah claro! Foi um super desafio profissional, que a nossa garota antenada superou com muito profissionalismo! Bingo! 
Rafaela Gonçalves gravando filme "Muleque té doido" 

Como amante das gravações, a diversão está ali, grudadinha:
" Muitas coisas divertidas, sem dúvida! Gravar o "Muleque té doido!" foi muito divertido, apesar de
todo o stress que gera uma gravação tão grande e minuciosa. Tem uma cena onde os personagens jogam tacobol que eu simplesmente não consegui gravar por não parar de rir da situação." explica Rafaela. 




Bem ali em Manaus, na TV a Crítica, afiliada rede Record, temos nossa outra personagem.

Nívia Salgado e suas maiores  paixões 







Nívia Salgado, baixinha só na estatura e grande nas ações! Além da paixão por cães, a Nívia dedica boa parte do tempo, filmando! Filmando e filmando! Haja amor hein? Você vai já entender, porque as duas estão aí, sendo parte desta matéria.
A Nívea foi a primeira mulher a ter registro profissional no estado dela, e se os marmanjos no início poderiam olhar meio torto, depois de algum tempo e de muito trabalho, hoje ela é a "bendito é o fruto", como ela gosta de falar!.
Nívia Salgado em gravação externa pela TV Acrítica

Depois de um curso técnico em 2003, era a única mulher no curso de 20 alunos, a terceira na área a se formar na escola. De tão difícil que foi, a Nívia pensou em desistir, mas o estágio fez o favor de reanimar a sua coragem.
Acredite! Mesmo após todo esforço a Nívia ouviu alguém falar, que era bom ela trabalhar em estúdio, que era mais a ver com ela, que é mulher! Ah que nada! 
A nossa repórter dispensou a "sugestão" nada agradável e tratou de fazer o que mais gostava! Gravações externas!
No estágio em 2004, ouviu aquela frase : "Você na externa??? Isso é profissão para homem!"



Este o ponto que marca as duas histórias, afinal, a mulher pode e deve conquistar seu espaço, e as duas aqui, mostram que trabalho e profissionalismo convencem qualquer um!  Obviamente independe de ser homem ou mulher! 

"Estou com quase 10 anos na área, atualmente a turma respeita muito. Eles tem muito carinho por mim e pelo meu trabalho. Meu carisma, humildade e simpática conquistou a todos" comemora Nívia. 

Nivia Salgado em coletiva de imprensa 

A Rafaela,  também tira de letra, esta história de  atrelarem o fato de ser mulher, com a capacidade de realizar um bom trabalho. 

Rafaela Gonçalves em gravação externa 
"No começo eu sofri bastante preconceito. Por ser mulher, pelo peso do equipamento, por questionarem minha habilidade e uma infinidade de coisas bobas. O cenário atual continua o mesmo: Você precisa se impor, mas não com palavras ou discussões e sim mostrando o seu trabalho. É só assim que costumo vencer essas coisas pequenas."


Apesar das diversões, claro que nem tudo é só flores, por si só, filmar, e mostrar a realidade, coloca profissionais que estão atrás das câmeras em risco. 



Aventuras e chororôs:
A Nívia foi levada dentro de uma carro, puxada pelo colete em um protesto e quase apanhou na correria do momento, incomodou geral, a Rafaela chorou demais, depois de cobrir uma morte de uma garota de 12 anos, após a casa desabar.


E chorar, no caso, lógico faz parte. 

Nívia chorou, depois de passar 24 horas no hospital a espera de um bebê nascer. Parto normal, pronto, marcou a vida!
Bom, isso é normal da profissão, então, tudo certo!

As duas aí, tem feito bom trabalho e deixado sua marca por onde passam! Boa garotas! Trabalho bem feito é inquestionável!

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